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Guerra entre Israel e Líbano vai 'alterar todo o Oriente Médio', diz ex-analista do Pentágono
Guerra entre Israel e Líbano vai 'alterar todo o Oriente Médio', diz ex-analista do Pentágono
Sputnik Brasil
Nesta semana, em dois incidentes separados, Israel teria explodido milhares de dispositivos de comunicação no Líbano, ferindo milhares e matando dezenas... 21.09.2024, Sputnik Brasil
2024-09-21T06:49-0300
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O movimento xiita do país, o Hezbollah, chamou o ataque de uma violação da sua soberania e um ato de guerra. A região parece estar a um fio de distância da guerra em larga escala. A guerra israelense no Líbano ameaça remodelar todo o Oriente Médio, já que Israel ataca mais seus adversários e tenta incitar os Estados Unidos a se juntarem à sua guerra, disse em entrevista à Sputnik Michael Maloof, o ex-analista sênior de Política de Segurança do gabinete do secretário de Defesa dos EUA.Em março de 2023, o ministro das Finanças israelense Bezalel Smotrich mostrou um mapa durante um discurso do chamado "Grande Israel", que incluía não apenas a Cisjordânia e Gaza como parte de Israel, mas também partes da Jordânia. O ministro também disse que o povo palestino é uma invenção dos últimos 100 anos. Em setembro de 2023, apenas duas semanas antes dos ataques de 7 de outubro, Netanyahu mostrou um mapa rotulado "O Novo Oriente Médio" na ONU que não mostrava as fronteiras de Gaza e Cisjordânia, as incluindo em Israel."Mas em segundo lugar, sua atenção agora se voltou mais para o norte [longe de Gaza e em direção ao Líbano] como ele tinha prometido e seu objetivo final é o Irã. Não podemos esquecer isso. Ele deixou isso bem claro quando delineou seu plano de guerra ao Congresso e o Congresso aplaudiu." Em março, Benjamin Netanyahu falou ao Congresso alegando que o Irã é uma ameaça para o mundo. Os EUA estão aparentemente impotentes para prevenir essa inevitabilidade devido às forças entrincheiradas dentro e ao redor de seu governo que têm um interesse próprio em manter a guerra em andamento. Enquanto o Hezbollah se concentrou em alvos militares, já que ambos os lados foram forçados a evacuar áreas ao redor de sua fronteira, Maloof prevê que mais civis israelenses serão atingidos devido ao ataque israelense aos pagers. O Hezbollah tem repetidamente afirmado que seus ataques contra Israel pararão assim que um cessar-fogo for alcançado em Gaza. No entanto, Netanyahu prometeu o regresso dos israelenses à fronteira norte, criando uma zona tampão até o rio Litani no Líbano. "Mas isso não vai acontecer", explicou Maloof. "O Hezbollah não vai concordar com isso. E eles vão tornar o norte de Israel inabitável como consequência."
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Guerra entre Israel e Líbano vai 'alterar todo o Oriente Médio', diz ex-analista do Pentágono
06:49 21.09.2024 (atualizado: 10:18 21.09.2024) Nesta semana, em dois incidentes separados, Israel teria explodido milhares de dispositivos de comunicação no Líbano, ferindo milhares e matando dezenas, incluindo civis.
O movimento xiita do país, o Hezbollah, chamou o ataque de uma violação da sua soberania e um ato de guerra. A região parece estar a um fio de distância da guerra em larga escala.
A
guerra israelense no Líbano ameaça remodelar todo o Oriente Médio, já que Israel ataca mais seus adversários e tenta incitar os Estados Unidos a se juntarem à sua guerra, disse em entrevista à Sputnik Michael Maloof, o ex-analista sênior de Política de Segurança do gabinete do secretário de Defesa dos EUA.
"[O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu] tentará ampliar toda essa coisa e será uma confusão por algum tempo. Isso vai alterar a aparência de todo o Oriente Médio", explicou Maloof, acrescentando que se o Irã for atacado, isso poderia envolver a Rússia e Turquia, criando uma guerra mundial com uma frente na Europa e no Oriente Médio.
Em março de 2023, o ministro das Finanças israelense Bezalel Smotrich mostrou um mapa durante um discurso do chamado "Grande Israel", que incluía não apenas a Cisjordânia e Gaza como parte de Israel, mas também partes da Jordânia. O ministro também disse que o
povo palestino é uma invenção dos últimos 100 anos. Em setembro de 2023, apenas duas semanas antes dos ataques de 7 de outubro,
Netanyahu mostrou um mapa rotulado "O Novo Oriente Médio" na ONU que não mostrava as fronteiras de Gaza e Cisjordânia, as incluindo em Israel.
"Acho que porque [Netanyahu] se tornou tão fanático ouvindo seus ministros raivosos de Smotrich e [o ministro de Segurança Nacional Itamar] Ben-Gvir ele [...] não tem escolha senão ficar, assumir isso, porque se ele simplesmente for contra eles ele será removido [do cargo] e submetido à exposição de ação judicial por acusações de corrupção", explicou Maloof.
"Mas em segundo lugar, sua atenção agora se voltou mais para o norte [longe de Gaza e em direção ao Líbano] como ele tinha prometido e seu objetivo final é o Irã. Não podemos esquecer isso. Ele deixou isso bem claro quando delineou seu plano de guerra ao Congresso e o Congresso aplaudiu."
20 de setembro 2024, 06:09
Em março, Benjamin Netanyahu falou ao Congresso alegando que o Irã é uma ameaça para o mundo.
Os EUA estão aparentemente impotentes para prevenir essa inevitabilidade devido às forças entrincheiradas dentro e ao redor de seu governo que têm um interesse próprio em manter a guerra em andamento.
Enquanto o
Hezbollah se concentrou em alvos militares, já que ambos os lados foram forçados a evacuar áreas ao redor de sua fronteira, Maloof prevê que mais civis israelenses serão atingidos devido ao ataque israelense aos pagers.
"Dado o quão alastrados foram os ataques em todo o Líbano com os pagers, acho que nós provavelmente poderíamos ver cada vez mais ataques contra alvos civis como uma consequência. E isso é lamentável, mas esta é uma guerra total e eu acho que Netanyahu realmente provocou isso a ele próprio."
O Hezbollah tem repetidamente afirmado que seus ataques contra Israel pararão assim que um cessar-fogo for alcançado em Gaza. No entanto, Netanyahu prometeu o regresso dos israelenses à fronteira norte, criando uma zona tampão até o rio Litani no Líbano. "Mas isso não vai acontecer", explicou Maloof. "O Hezbollah não vai concordar com isso. E eles vão tornar o norte de Israel inabitável como consequência."
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