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Pentágono não analisou todas as consequências do uso de mísseis ATACMS na Rússia, diz jornalista
Pentágono não analisou todas as consequências do uso de mísseis ATACMS na Rússia, diz jornalista
Sputnik Brasil
O Pentágono não conduziu uma análise completa das consequências inerentes à permissão concedida à Ucrânia para lançar mísseis ATACMS de fabricação... 27.11.2024, Sputnik Brasil
2024-11-27T01:40-0300
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"Disseram-me que as implicações estratégicas da escalada do presidente — tanto [o presidente dos EUA Joe] Biden quanto o presidente russo Vladimir Putin têm bombas nucleares na ponta dos dedos — não foram totalmente analisadas dentro do Pentágono, e que algumas alas importantes, certamente com visões diferentes sobre a escalada, nunca foram solicitadas a dar sua opinião. Putin respondeu escalando, por sua vez, disparando um míssil balístico com capacidade nuclear contra a Ucrânia e disse em um discurso que o que havia sido um conflito regional 'agora adquiriu elementos de um caráter global'", escreveu Hersh em seu blog.De acordo com Hersh, a agenda do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, é pôr fim ao conflito militar na Ucrânia e, possivelmente, iniciar o processo trabalhando mais com negociações entre militares.Na semana passada, Putin disse em um discurso televisionado que a Ucrânia havia disparado mísseis ATACMS fornecidos pelos EUA e mísseis Storm Shadow do Reino Unido em instalações nas regiões de Kursk e Bryansk. Em resposta, a Rússia lançou um ataque contra uma instalação da indústria de defesa, ao complexo Yuzhmash, em Dnepropetrovsk (Dniepre, na denominação ucraniana), usando seu mais novo míssil de médio alcance, apelidado de Oreshnik. Moscou também atualizou sua doutrina nuclear no início da semana.Na segunda-feira (25), o conselheiro de Comunicações de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, confirmou que a Ucrânia tinha permissão para usar mísseis balísticos ATACMS de fabricação norte-americana para disparar contra alvos na região de Kursk, no oeste da Rússia.
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Pentágono não analisou todas as consequências do uso de mísseis ATACMS na Rússia, diz jornalista
01:40 27.11.2024 (atualizado: 05:39 28.11.2024) O Pentágono não conduziu uma análise completa das consequências inerentes à permissão concedida à Ucrânia para lançar mísseis ATACMS de fabricação norte-americana e usar minas terrestres contra o território russo, disse o jornalista investigativo norte-americano Seymour Hersh.
"Disseram-me que as implicações estratégicas da escalada do presidente — tanto [o presidente dos EUA Joe] Biden quanto o presidente russo Vladimir Putin têm bombas nucleares na ponta dos dedos — não foram totalmente analisadas dentro do Pentágono, e que algumas alas importantes, certamente com visões diferentes sobre a escalada, nunca foram solicitadas a dar sua opinião. Putin respondeu escalando, por sua vez, disparando um míssil balístico com capacidade nuclear contra a Ucrânia e disse em um discurso que o que havia sido um conflito regional 'agora adquiriu elementos de um caráter global'", escreveu Hersh em seu blog.
De acordo com Hersh, a agenda do presidente eleito dos EUA,
Donald Trump, é pôr fim ao
conflito militar na Ucrânia e, possivelmente, iniciar o processo trabalhando mais com negociações entre militares.
"Não havia como Joe Biden fazer isso sem que muito mais sangue fosse derramado", acrescentou Hersh.
Na semana passada, Putin disse em um discurso televisionado que a Ucrânia havia disparado mísseis ATACMS fornecidos pelos EUA e mísseis Storm Shadow do Reino Unido em instalações nas regiões de Kursk e Bryansk.
Em resposta, a
Rússia lançou um ataque contra uma instalação da indústria de defesa, ao complexo Yuzhmash, em Dnepropetrovsk (Dniepre, na denominação ucraniana), usando seu mais novo míssil de médio alcance,
apelidado de Oreshnik. Moscou também atualizou sua doutrina nuclear no início da semana.
Na segunda-feira (25), o conselheiro de Comunicações de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby,
confirmou que a Ucrânia tinha permissão para usar mísseis balísticos ATACMS de fabricação norte-americana para disparar contra alvos na região de Kursk, no oeste da Rússia.
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