A especialista explicou que 20 esqueletos correspondem a restos humanos de povos nativos, que foram analisados e registrados várias vezes.
Segundo Otero, as ossadas foram encontradas no ano de 2012, e que duas destas têm cerca de 3 mil anos de idade.
Os restos humanos embrulhados em sacos negros causaram polêmica pública logo após dois turistas terem os encontrado quando estavam passeando pelo litoral da península, declarada patrimônio da humanidade.
Logo após serem publicadas no Twitter, as fotos viralizaram na Internet, dando espaço a infinitas teorias. Em particular, internautas acharam a informação suspeitosa, já que os ossos possuem 3 mil anos, enquanto as sacolas são feitas de um material moderno, ou seja, de plástico.
A arqueóloga Otero explicou que os restos não foram perdidos, mas sim estudados e devolvidos ao lugar onde haviam sido encontrados.
Informou também, que por respeito às comunidades indígenas, que consideram sagrado o lugar da descoberta, cientistas protegeram os ossos com sacos e cobriram com areia. Porém, as recentes tempestades e a ação do vento acabaram expondo as sacolas, concluiu.