"Em qualquer situação, a solução militar não pode ser excluída. Não queremos estar no centro do conflito sírio, mas queremos fazer os possíveis para proteger as pessoas das armas químicas", disse Haley durante seu discurso no Instituto de Política da Universidade de Chicago.
A representante não descartou que os EUA possam lançar um ataque contra a Síria, como ocorreu em abril de 2017, caso as informações sobre o uso de armas químicas sejam provadas.
"Os ataques de mísseis não são realizados sem motivo. O presidente [Donald Trump] deixou claro que não iria revelar seus planos, mas Assad entende que iremos agir se encontrarmos provas [do uso de armas químicas]", disse ela, ressaltando que no momento o líder sírio está caminhando "no fio da navalha".
Em resposta, o Ministério da Defesa russo declarou que as acusações dos EUA contra o governo sírio se baseiam em rumores, informações nas redes sociais e testemunhos de militantes. A Chancelaria russa também qualificou as acusações de Washington sobre o uso de armas químicas por Damasco como "infundadas".