Anteriormente, Mattis acusou a China de violar o direito internacional no mar do Sul da China. Segundo ele, a instalação de armas nas ilhas disputadas está diretamente ligada a intenções militares. Além disso, Mattis avisou Pequim sobre as possíveis consequências.
"O posicionamento de tropas ou armamentos nas nossas ilhas e recifes no mar do sul da China está de acordo com os nossos direitos soberanos, isso é permitido pelo direito internacional", disse He Lei à Televisão Central da China.
As relações entre os EUA e a China se agravaram no fim de maio, depois de o destroier USS Higgins e o cruzador de mísseis USS Antietam passarem a 12 milhas náuticas (22 quilômetros) das ilhas Paracel.
Para a China, as Filipinas e o Vietnã utilizam propositadamente o apoio dos EUA para escalar a tensão na região. Washington, por sua parte, afirma que Pequim está construindo ilhas artificiais, transformando-as em estruturas militares e ampliando assim as suas águas territoriais. A China nega as acusações.
Em 2016, o Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia decidiu, após uma demanda das Filipinas, que a China não pode reclamar territórios no mar do Sul da China. Segundo a decisão do tribunal, os territórios disputados do arquipélago Spratly não são ilhas nem formam uma zona econômica exclusiva, mas Pequim não aceitou tal decisão.