"Esta [cooperação] depende da Rússia […] No momento as relações de Israel e Rússia são amigáveis. A Rússia presta uma grande e justificada atenção aos problemas da segurança de Israel", disse Rubin durante uma conferência sobre questões de defesa espacial e de mísseis.
"No entanto, se eles [a Rússia] entregarem os S-300 aos sírios, as relações entre os nossos países irão se degradar. Isso [o fornecimento dos S-300] tem consequências políticas muito sérias, é um problema político", acrescentou o interlocutor.
Um possível retorno à discussão do fornecimento dos S-300 à Síria foi anunciado pelo Estado-Maior russo depois que os EUA, Grã-Bretanha e França realizaram ataques com mísseis contra instalações do governo sírio em 14 de abril.
Além da defesa antiaérea, Moscou e Tel Aviv discutem as questões de segurança no sul da Síria. Essas conversas acontecem regularmente ao nível de chefes de Estado. A parte russa relatou anteriormente que um dos resultados dessas negociações foi o afastamento das forças iranianas das zonas limítrofes da fronteira com Israel e também o retorno ao acordo de 1974 sobre a separação das forças sírias e israelenses nas Colinas de Golã. Segundo a parte israelense, esse acordo atende aos interesses de Tel Aviv e Damasco.