A Síria é o aliado mais importante do Irã entre os países árabes, ditando as regras para Teerã ter acesso à fronteira ao norte de Israel, facilitando a circulação de armas para o Hezbollah, o que, do ponto de vista do ministro da Defesa israelense, Avigdor Lieberman, representa que a prioridade síria é o conflito com Israel, conforme citado em artigo de The Atlantic.
no siteIsrael segue com suas investidas e já lançou mais de 100 ataques aéreos contra as forças do Hezbollah desde o início da guerra como tentativa para conter qualquer ameaça. Além disso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, investiu em uma parceria com a Rússia que, consequentemente, absteve-se de utilizar suas defesas antiaéreas para abater os caças israelenses que entraram no espaço aéreo sírio na tentativa de atacar os iranianos ou os combatentes do Hezbollah.
Israel ainda teme uma investida de Assad e uma parceria entre o Irã e o Hezbollah para um possível ataque contra Israel para retomar a região de Golã. Para Lieberman, a Síria não deve ser um posto avançado iraniano contra Israel e muito menos um território para circulação de armas destinadas às forças do Hezbollah.
Segundo um ex-oficial do Exército americano, "o objetivo é cercar Israel com esses aliados, o que poderia ocasionar uma série de conflitos abertos de baixo nível, tornando a vida aí insuportável".