Parolin disse que as acusações do arcebispo Carlo Maria Viganò causaram "grande dor" no Vaticano.
No entanto, ele disse que "o Papa Francisco é uma grande graça, mesmo em face destas coisas que, obviamente, criaram tanta amargura e preocupação, mas ele tem a capacidade de ter uma abordagem muito serena".
Em entrevista quinta-feira com o Vatican Insider, um site com linha editorial próxima do Vaticano, Parolin recusou-se a discutir o conteúdo das acusações de Viganò, observando que "é melhor não entrar em detalhes sobre essas coisas. Repito o que disse o Papa: leiam o que foi escrito e faça seu próprio julgamento".
Em outra parte da entrevista, perguntado sobre o relacionamento com o novo presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador, Parolin disse: "Eu sei que houve uma grande mudança no México".
"Só basta pensar que por tantos anos o poder esteve com um único partido e, claro, em seguida, veio a alternância, mas nestes termos eu acredito que é a primeira vez."
A expectativa com relação ao novo governo é de "poder trabalhar juntos", disse Parolin.