MRE da Rússia: EUA tentam prolongar artificialmente conflito na Síria salvando terroristas

Os Estados Unidos estão tentando prolongar artificialmente o conflito na Síria salvando terroristas e preservando sua presença ilegal no país árabe, declarou a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova.
Sputnik

A chancelaria russa apontou a tensão crescente na província síria de Idlib devido à alta concentração de militantes.

Cientista política estima risco de terroristas simularem ataque químico realista em Idlib
"A tensão na Síria e em torno dela está crescendo, a situação mais complicada está em Idlib, onde se pode notar escalada de tensões devido à alta concentração de terroristas", disse Zakharova.

Segundo a diplomata, os militantes em Idlib estão se preparando para uma ofensiva a Aleppo e Hama e uma defesa duradoura.

"Os militantes estão tomando medidas ativamente para centralizar o comando, preparar-se para uma defensiva duradoura, estão eliminando líderes de grupos de oposição, bem como treinam opções de ofensivas em direção a Aleppo e Hama", acrescentou Zakharova.

Segundo a chancelaria, estes preparativos têm por objetivo mudar a situação na Síria que no último ano e meio "mudou de direção rumo à regulação e estabilização" e por trás disso está o desejo dos EUA de preservar sua presença no país árabe.

"Vimos nestas ações de Washington uma tentativa de prolongar artificialmente o confronto e derrame de sangue fratricídio na Síria salvando terroristas ligados à Al-Qaeda [grupo terrorista proibido na Rússia]", ressaltou.

Vários territórios ao redor da cidade de Idlib estão ocupados agora por membros de grupos terroristas diferentes que eventualmente atacam posições do exército sírio.

As tensões na região aumentaram em meio às informações da mídia ocidental apontando possível ataque químico das forças governamentais sírias. O Ministério da Defesa russo, por sua vez, comunicou em várias ocasiões sobre sinais de encenação de um ataque químico na província orquestrado por militantes com a ONG Capacetes Brancos.

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