O primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, e os principais oficiais do governo e militares receberam o príncipe no aeroporto de Islamabad, onde ele recebeu uma saudação de 21 tiros. Antes disso, jatos da Força Aérea do Paquistão escoltaram o voo do príncipe Mohammed quando ele entrou no espaço aéreo do país.
Durante sua estadia de dois dias no Paquistão, o príncipe herdeiro terá conversações formais com Khan para encontrar maneiras de melhorar a cooperação bilateral. A Arábia Saudita vai investir no setor de energia paquistanês, incluindo a instalação de uma refinaria de petróleo no sudoeste, perto da fronteira com o Irã. A medida provavelmente afetará Teerã, já que o Irã é o inimigo regional da Arábia Saudita.
"Esta é a primeira fase", disse ele na cerimônia, acrescentando esperar que o futuro traga ainda mais investimentos sauditas em território paquistanês. O Paquistão está em uma crise de endividamento e busca ajuda de US$ 12 bilhões do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas ainda não assinou nenhum acordo.
O ministro das Relações Exteriores do Paquistão, Shah Mahmood Qureshi, afirmou neste domingo que a visita do príncipe herdeiro levará as relações bilaterais dos dois países "a novos patamares". O Paquistão expressou apoio ao príncipe durante as críticas internacionais após o assassinato do colunista do Washington Post, Jamal Khashoggi, por agentes sauditas.
O príncipe Mohammed viajará mais tarde para a Índia, em meio a tensões entre Islamabad e Nova Délhi após um ataque na Caxemira, controlada pela Índia, que matou 41 soldados.
O Paquistão condenou o ataque, mas a Índia responsabiliza o país pela violência.