Trata-se da 11ª edição do fórum, realizado anualmente. Às margens do ATOMEXPO, do qual participaram cerca de 650 empresas, foram assinados mais de 40 acordos.
Do fórum tomaram parte especialistas de 78 países, incluindo representantes de organizações internacionais, por exemplo, o diretor-geral da Agência de Energia Nuclear da OCDE, William D. Magwood, e a diretora-geral da Associação Nuclear Mundial, Agneta Rising.
O Brasil foi representado por Celso Cunha, presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares, e pelo Dr. Emerson Soares Bernardes, da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
"De acordo com os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU é necessário atingir dois objetivos globais – retirar a humanidade da pobreza e curar o planeta. Sem dúvidas, o fator essencial nesse processo é suficiência de recursos energéticos, sem a qual nem o primeiro, nem o segundo objetivo podem ser alcançados. A energia nuclear pode desempenhar o papel chave na solução desses desafios", disse Sergei Kirienko, primeiro vice-chefe da Administração do presidente da Rússia e presidente do conselho de fiscalização da empresa russa Rosatom durante a sessão plenária do fórum, dedicada ao desenvolvimento das tecnologias nucleares para uma vida melhor.
Segundo os organizadores, o fórum, organizado pela empresa estatal nuclear russa Rosatom, teve resultados bastante positivos: e estabeleceu um recorde absoluto em número de países participantes (78 países, em comparação com 68 em 2018 e 65 em 2017). Alguns países, por exemplo, a Nicarágua, República Dominicana e Qatar participaram do fórum pela primeira vez.