De acordo com o ministério, o bloqueio não vai afetar as "atividades cotidianas" do setor.
"Tal bloqueio, no momento, não impõe necessidade de mudanças na operacionalidade do Ministério da Defesa. A pasta trabalha com a expectativa de recuperação da economia e reequilíbrio do orçamento brevemente", afirmou a assessoria do Ministério da Defesa.
A decisão faz parte da estratégia do setor econômico do governo para cumprir com o decreto que estabelece um contingenciamento de cerca de R$ 30 bilhões, a mesma medida que atingiu a Educação, estabelecendo um corte de 30% no orçamento de universidades e institutos federais.
"O fato em si, e nós temos sido contingenciados, está dentro de um contexto do que a administração pública entende no momento, para que, no futuro, com a aprovação da nova Previdência e outras ações estruturantes, o governo, de maneira geral, possa reacomodar esse orçamento, não apenas do Ministério da Defesa, mas de outros ministérios envolvidos", informou o porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros.