No mês passado, Bagdá repatriou para o Tadjiquistão 84 crianças, cujos pais foram condenados por tribunais iraquianos a diversas penas, por pertencerem a grupos jihadistas como Daesh e outros. Antes disso, dezenas de crianças também foram enviadas para Rússia e depois para França e Alemanha, no caso de mulheres dessas nacionalidades terem sido presas no Iraque por atividades terroristas.
Tribunais iraquianos lidam com um fluxo constante de jihadistas. Pelo menos 500 homens e mulheres estrangeiros já foram considerados culpados de terem participado do Daesh.
O volume de casos aumentou nos últimos meses, depois de milhares de jihadistas terem fugido da Síria.
Desde domingo, sete jihadistas franceses foram condenados à morte.
Os julgamentos de jihadistas estrangeiros foram criticados por grupos de direitos humanos, segundo os quais a maioria das provas foi obtida através da tortura. Além disso, as autoridades iraquianas estão sendo acusadas de maus tratos contra filhos de terroristas presos.