Washington afirma que as imagens recém-divulgadas provam de alguma forma que Teerã esteve por trás do ataque.
De acordo com o Pentágono, nas imagens é possível ver uma lancha, presumivelmente iraniana, que se aproxima do navio japonês Kokuka Courageous para remover uma mina naval ainda não detonada.
As novas fotografias mostram o mesmo episódio anteriormente apresentado em um vídeo de baixa qualidade lançado pelo Exército americano. Entre elas estão fotos das impressões digitais da pessoa que removeu o objeto.
Na fotografia que mostra um buraco no casco do petroleiro, que também foi compartilhada, o Pentágono alega que a deformação na embarcação foi causada pela explosão de outra mina.
"O Irã é responsável pelo ataque com base em evidências de vídeo e [por o país ter] os recursos e proficiência necessários para remover rapidamente a mina naval não detonada", disse o Exército dos EUA em declaração.
Na segunda-feira (17), o Departamento de Defesa dos EUA anunciou o envio de cerca de 1.000 soldados adicionais ao Oriente Médio para defender os interesses de Washington após os "recentes ataques iranianos".
Apesar das alegações, o proprietário do navio Kokuka Courageous descreveu como "falsas" as informações sobre o alegado uso de minas neste ataque, especificando que a tripulação viu "objetos voadores" antes das explosões, apontando que eles poderiam ter sido projéteis.
No dia 13 de junho, os petroleiros Kokuka Courageous e Front Altair foram atacados quando navegavam pelo golfo de Omã, tendo sido atingidos por explosões e incêndios.
Teerã considera as acusações "infundadas" e nega categoricamente que a República Islâmica tenha qualquer ligação com o acontecimento. O ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, qualificou os incidentes de "suspeitos".