Pequim tem reiterado por várias vezes que o mar do Sul da China é livre e está aberto à navegação marítima, mas advertindo que não iria tolerar a violação da sua soberania.
Jean-Baptiste Lemoyne, secretário de Estado junto do ministro da Europa e Relações Exteriores da França, reafirmou que a Marinha francesa mantém seu compromisso de "patrulhar navegando no mar do Sul da China", escreve a agência de notícias das Filipinas.
"Nós vamos continuar [patrulhando]. Nosso ministro da Defesa deixou isso muito claro durante o Diálogo de Shangri-La que decorreu há umas semanas", disse Lemoyne, citado pela mídia.
Ele também disse que a França, que tem suas tropas na região do Indo-Pacífico, tem interesse em assegurar o cumprimento do direito internacional no mar do Sul da China, que está sendo reivindicado por vários países, incluindo a China.
"Isso é uma prova do nosso compromisso para garantir que a liberdade de navegação é um fato [...] seja real no mar", explicou Lemoyne durante a entrevista ao meio de comunicação estatal das Filipinas.
Estes comentários surgiram na sequência do discurso do presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, onde ele apelou aos EUA, Grã Bretanha e França para que não fiquem fora deste problema relacionado com a disputa por vários países do Sudeste Asiático e pela China de territórios no mar do Sul da China, ao qual a administração do presidente das Filipinas se refere como o mar Ocidental das Filipinas.
O mar do Sul da China é uma rota estrategicamente importante no oceano Pacifico, através da qual passa um volume de mercadorias com valor estimado em US$ 3,37 trilhões a em cada ano.
A China tem controle sobre a maior parte do mar, no entanto, países vizinhos como Filipinas, Vietnã, Indonésia, Malásia e Singapura contestam isso apresentando reivindicações que se sobrepõem.