De acordo com a agência Anadolu, o Exército dos EUA está se preparando para posicionar duas bases na região de al-Sur.
A publicação especifica que os EUA destacaram 250-300 soldados adicionais, bem como veículos blindados, armas pesadas e munições para a área para realizar a construção das bases.
Anteriormente, o presidente norte-americano Donald Trump anunciou planos para convidar grandes empresas americanas a explorar os depósitos petrolíferos no país árabe.
Área estratégica
Em 1º de novembro, o Exército dos EUA retomou o patrulhamento dos campos de petróleo no nordeste da Síria após a operação militar turca Fonte de Paz ter sido suspensa.
No dia 28 de outubro, o secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, anunciou que as tropas americanas permaneceriam instaladas "nesta área estratégica" para proteger os campos petrolíferos, principalmente contra o Daesh [grupo proibido na Rússia e em vários outros países]. A Rússia criticou a declaração de Washington, considerando que "capturar e manter o controle militar sobre os campos de petróleo no leste da Síria é simplesmente banditismo estatal internacional".
O enviado especial do presidente russo à Síria, Aleksandr Lavrentiev, indicou que os campos de petróleo no nordeste da Síria deveriam ser controlados apenas pelo governo sírio.
Além disso, o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, destacou que os Estados Unidos recebem mais de 30 milhões de dólares por mês da produção de petróleo na Síria.
A Síria vive um conflito em que as forças governamentais enfrentam grupos armados da oposição e organizações terroristas desde março de 2011.