Tal incidente, de acordo com fontes militares anônimas citadas pelo Hal Turner Radio Show, teria ocorrido no último dia 20, a 50 metros de profundidade. Ainda segundo o programa, ondas de radiação significativas teriam sido registradas na região após a possível explosão.
Nesta terça-feira, comentando o caso, o diretor do Serviço Exterior de Inteligência da Rússia, Sergei Naryshkin, disse que Moscou ainda não tem informações confiáveis sobre o ocorrido, mas está tentando verificar o relato através de diferentes fontes.
"Nós não temos dados instrumentais pessoais confiáveis, principalmente porque não é da competência do serviço que eu lidero. Mas nós ouvimos, sim. Estamos tentando verificar, através de várias fontes", disse Naryshkin em entrevista à RIA Novosti.
Se confirmada a ocorrência dessa explosão, a intensidade alegada da bomba detonada seria semelhante às que explodiram sobre Hiroshima e Nagasaki, no Japão, ao final da Segunda Guerra Mundial, após serem lançadas por aviões das Forças Armadas dos EUA.
Os Estados Unidos, a propósito, costumam realizar patrulhas de rotina nessa região do mar do Sul da China, perto de águas reivindicadas pelo país asiático, motivo de fortes tensões com Pequim ao longo dos últimos anos. Segundo o Hal Turner, uma explosão dessa magnitude poderia provocar sérios danos aos submarinos norte-americanos presentes naquela área, destruindo importantes instrumentos e forçando-os a buscar ajuda em um porto seguro para eventuais reparos.