A foto, mostrando dezenas de fuselagens do Boeing 737 Max, ilustra os problemas enfrentados pela companhia norte-americana Boeing e foi tirada pelo correspondente da Reuters em Wichita, no Kansas.
Fuselagens de aeronaves aos Boeing 737 Max destinadas à unidade de produção permanecem armazenadas em seu fornecedor em Wichita, Kansas.
Nesta segunda-feira (16), o gigante da aeronáutica aceitou suspender a produção a partir de janeiro por um período indeterminado.
Os voos do 737 Max foram cancelados desde março após diversos acidentes que resultaram em 346 mortos. Ainda que a empresa tenha prometido que seu principal avião voaria até o fim do ano, a Administração Federal de Aviação Americana (FAA, na sigla em inglês) indicou que isso não ocorreria antes de 2020.
Duro golpe para a Boeing
Atualmente, aproximadamente 400 aeronaves 737 Max já construídas aguardam a liberação da entrega. O avião representa 80% das encomendas da Boeing, e a incerteza sobre o calendário de entrega representa um duro golpe para a construtora.
Boeing assegura que a paralisação não terá repercussões em sua equipe de produção, que conta doze mil pessoas envolvidas na fabricação do modelo, podendo ser deslocados para outras tarefas.