"Nossa prioridade é proteger todo o pessoal da Coalizão envolvida na derrota do Daesh [grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países]. Os repetidos ataques com foguetes nos últimos dois meses por integrantes do Kata'ib Hezbollah causaram a morte de militares das Forças de Segurança do Iraque e de um civil norte-americano", segundo comunicado.
"Como resultado, estamos empenhados em proteger as bases iraquianas que agrupam as tropas da Coalizão. Isso limitou nossa capacidade de realizar treinamentos com aliados e de apoiar as operações contra o Daesh, sendo assim, suspendemos temporariamente essas atividades", cita.
A base aérea de Balad, localizada a 87 quilômetros ao norte de Bagdá, que abriga tropas norte-americanas, e a Zona Verde da capital iraquiana, onde se encontra a Embaixada dos EUA, teriam sido alvos de ataques neste sábado (4).
A tensão entre os dois países foi elevada quando, nesta sexta-feira (3), o comandante militar iraniano Qassem Soleimani, juntamente com outras 10 pessoas, foi morto por um ataque de drone norte-americano nas proximidades do Aeroporto Internacional de Bagdá.
Donald Trump publicou uma série de tweets neste sábado (4) às ameaças da liderança iraniana. O presidente dos EUA ameaçou Teerã, alertando sobre um possível ataque contra "52 locais iranianos".
Por sua vez, o Irã prometeu vingar-se severamente do assassinato, enquanto o governo Trump alegou estar buscando acalmar as tensões na região.