De acordo com a mídia alemã, o país está planejando retirar uma parcela dos seus 120 militares do Iraque para os países vizinhos Jordânia e Kuwait depois que os EUA mataram o popular major-general iraniano Qassem Soleimani, e um importante líder da milícia xiita iraquiana, em um ataque aéreo em Bagdá, Iraque.
Além disso, é ressaltado que a ministra da Defesa, Annegret Kramp-Karrenbauer, e o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, escreveram aos legisladores que as tropas nas bases iraquianas em Bagdá e em Taji seriam "temporariamente reduzidas", com retirada de "cerca de 30 [soldados] de Taji e mais alguns de Bagdá", totalizando entre 30 e 40 soldados.
Embora a maioria das tropas alemãs esteja em outras partes do Iraque, os militares localizados em Bagdá e Taji serão imediatamente transferidos para Jordânia e Kuwait até haver "uma nova consulta" e lhes ser exigido o recomeço de treinamento. Os dois ministros alemães sublinharam continuam dialogando com o governo iraquiano sobre a continuação da missão de treinamento das tropas iraquianas.
É "um passo muito bom para dar tempo ao governo iraquiano de avaliar a situação" depois que o parlamento iraquiano pediu a retirada das tropas estrangeiras, afirmou Roderich Kiesewetter, um legislador da União Democrata-Cristã, partido da chanceler alemã Angela Merkel, conforme citado pela dpa.