Mousavi disse que a cooperação iraniana com os países envolvidos está "acima das expectativas".
"Solicitamos a todos os envolvidos que não politizem assuntos humanos, não os utilizem para fazer atos políticos, particularmente um trágico acidente", disse Abbas Mousavi, conforme citou a agência local ISNA.
Mousavi considerou "estranho" o pedido canadense de obter acesso consular, notando que praticamente todas as vítimas do acidente já foram identificadas.
Os cinco países cujos cidadãos estão entre as vítimas do acidente disseram, nesta quinta-feira (17), que Teerã deveria pagar compensações às famílias das vítimas.
Canadá, Ucrânia, Suécia, Afeganistão e Reino Unido se reuniram na capital britânica para debater o assunto e declararam que o Irã deveria conduzir uma "investigação internacional, independente e transparente, aberta aos países em luto".
Nesta terça-feira (14), algumas pessoas foram presas pelo envolvimento na queda do avião ucraniano, atingido acidentalmente por míssil iraniano.
O Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã admitiu ter derrubado o Boeing da companhia ucraniana por acidente, vitimando todas as 176 pessoas a bordo.