Os ataques teriam ocorrido na semana passada e foram revelados pelo jornal Wall Street Journal (WSJ) na quarta-feira (29), citando fontes entre as autoridades sauditas. A Saudi Aramco se recusou a comentar o assunto, segundo o jornal.
A Arábia Saudita e os Estados Unidos culparam o Irã pelo ataque devido ao apoio de Teerã ao movimento houthi no Iêmen, informou o WSJ, acrescentando que os iranianos negaram envolvimento no incidente.
Na quarta-feira, os houthis divulgaram um comunicado no qual assumiam a responsabilidade por um ataque com mísseis contra instalações de petróleo, bem como à base militar saudita perto da fronteira com o Iêmen, dois aeroportos nas cidades de Abha e Jazan, no sudoeste da Arábia Saudita, e outros "alvos sensíveis profundamente no território saudita". O movimento, no entanto, não especificou quando o ataque ocorreu.
Os ataques de drones às instalações da Saudi Aramco em setembro de 2019, que também teriam sido realizados pelos houthis, resultaram em sérios danos às instalações, queda na produção de petróleo do país e um aumento nos preços globais do petróleo.