Na terça-feira (28), Trump anunciou seu chamado "acordo do século" ao lado do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em Washington. O acordo estabelece termos para um futuro acordo de paz entre Israel e Palestina.
Netanyahu apoiou o acordo, assim como seu opositor e adversário político em Israel, Benny Gantz. Já os políticos palestinos condenaram o acordo, prometendo rejeitá-lo.
O acordo também foi mal visto entre líderes da região, como no caso do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e também do presidente iraniano, que se manifestou em sua página no Twitter.
Chega dessas tentativas tolas. O plano mais desprezível do século. #PlanoDesprezível.
O acordo de paz propõe uma solução de dois estados para resolver o conflito Israel-Palestina, mas também reconhece os assentamentos israelenses estabelecidos na Cisjordânia.
Segundo o acordo, o Estado palestino não receberia toda a Jerusalém Oriental. Em vez disso, a Palestina receberia um punhado de bairros que estariam fora de uma barreira de segurança construída por Israel, servindo como fronteira entre os territórios israelense e palestino.
O líder palestino Mahmoud Abbas criticou o plano de paz, dizendo que Jerusalém e os direitos dos palestinos não estão à venda e afirmando que os palestinos jogarão o plano de Trump na "lata de lixo da História".