As autoridades norte-americanas seguem reforçando a remota base da Força Aérea Eielson no Alasca, segundo The Washington Post.
No mês passado, chegaram os primeiros dois caças polivalentes F-35 da Lockheed Martin e, dentro de um ano, outros 52 devem ser incorporados.
Segundo o jornal norte-americano, o coronel Benjamin Bishop, que supervisionou a base aérea, declarou que com este reforço as autoridades dos EUA buscam rivalizar em um eventual confronto com a aviação militar da Rússia e da China, especialmente com os Chengdu J-20 e os Sukhoi Su-57.
Além disso, espera-se que os pilotos da base comecem a se preparar para fazer frente a estas aeronaves com capacidade furtiva.
Também existem planos para transferir mais pilotos a Eielson, elevando seu contingente para 3.200. Bishop anunciou a formação de dois novos esquadrões de aviões a jato.
O Departamento de Defesa está cada vez mais atento à base no Alasca, depois de vários anos se concentrando nos treinamentos das tropas terrestres para conduzir operações antiterroristas.
As autoridades também estariam planejando modernizar a base Eielson com a construção de novos hangares dotados de sistemas de controle climático e instalação de modernos simuladores de voo para capacitar os pilotos em combate aéreo.
Segundo fontes do jornal norte-americano, a base da Força Aérea não recebia fundos suficientes, já que o Pentágono gastava a maior parte de seu orçamento em campanhas no Afeganistão e no Oriente Médio.
Devido a este desequilíbrio de gastos, o equipamento hoje está obsoleto e os simuladores são incapazes de treinar eficazmente os pilotos para voar em aviões como os F-35 e F-22.