Após 2.000 anos enterrada em Roma, luxuosa residência está prestes a ser exposta (FOTOS, VÍDEO)

Uma equipe de arqueólogos de Roma descobriu os restos de uma residência romana enterrada por quase dois mil anos debaixo de um condomínio de luxo em Roma. Agora, a residência está prestes a ser exposta ao público.
Sputnik

A descoberta ocorreu em 2014, em Aventino, uma das sete colinas onde a cidade de Roma foi fundada.

No local, foi encontrada uma série de grandes quartos decorados com mosaicos refinados e afrescos, bem como objetos cotidianos da vida romana e fragmentos de bacias e ânforas decorados com imagens de Atenas e Hércules, um martelo, uma torneira, concha de cozinha e lampiões.

​"Roma nunca deixa de nos surpreender." Arqueólogos descobrem restos de um magnífica residência romana, escondida por 2.000 anos, debaixo de um condomínio em Aventino. O local subterrâneo será aberto como um museu, dois dias por mês, através de reservas. 

As escavações também revelaram uma parede defensiva do período da República Romana (509-27 a.C.) e parte de uma antiga torre de pedra, datada do século VI a.C., conforme a agência de notícias ANSA.

"Roma nunca deixa de nos surpreender", afirma Daniela Porro, arqueóloga-chefe do novo museu do tesouro.

Aventino foi originalmente lar dos plebeus, contudo no período do império, tornou-se a residência dos aristocratas e patrícios, que tinham um porto importante no rio Tibre.

"Você pode ver a partir da riqueza das decorações e dos mosaicos que a vila pertenceu a uma pessoa poderosa, provavelmente ligada à família imperial", afirmou Porro.

Após seis anos de escavação arqueológica e preservação, a residência será aberta ao público em forma de museu subterrâneo a partir de novembro.

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