O Canal 12 de notícias israelense informou que as tropas do país cruzaram a fronteira até a zona desmilitarizada entre Israel e Síria, destruindo dois postos sírios.
Segundo Israel, a operação foi realizada por a Síria seguir violando o acordo de armistício de 1974 entre os dois países, que determina que uma zona de segurança designada entre as fronteiras apenas seria ocupada por uma força especial da Organização das Nações Unidas (ONU), a Força das Nações Unidas de Observação da Separação (UNDOF, na sigla em inglês).
"Não permitiremos que o sul da Síria seja convertido no sul do Líbano", afirmou ao Canal 12 o tenente-coronel Tal Goritzki da Brigada Nahal.
O Exército israelense observou que as forças sírias estão estendendo suas operações na zona de segurança nas Colinas de Golã e que por isso realizou essa operação incomum.
"Conhecemos a colaboração entre o Exército sírio e o Hezbollah. Cada posto militar sírio tem o potencial de se converter em um posto militar duplo", enfatizou o tenente-coronel.
A operação incluiu soldados de infantaria da Brigada Nahal e de engenharia da unidade Yahalom, que cruzaram a fronteira e destruíram os postos sem ser detectados.
O Exército israelense afirma que concentra seus esforços em evitar que o Hezbollah e o Irã estabeleçam posições no lado sírio das Colinas de Golã.