Segundo afirmou Sullivan durante coletiva de imprensa, os EUA esperam uma frente unificada para lidar com as negociações do acordo nuclear iraniano com a União Europeia, Alemanha, Reino Unido e França, signatários do JCPOA. O assessor da Casa Branca disse ainda que está esperançoso que as consultas vão se concretizar na criação de uma frente unificada.
"Estamos conversando com eles em vários níveis de nosso governo. Essas consultas, eu acho, produzirão uma frente unificada quando se trata de nossa estratégia em relação ao Irã e para lidar com a diplomacia em torno da questão nuclear", afirmou.
O presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu levar os EUA de volta ao acordo nuclear com o Irã, formalmente conhecido como Plano de Conjunto de Ação Integral (JCPOA). Apesar disso, Biden quer a negociação de um acordo mais amplo com os iranianos, que cubra questões pendentes como o programa de mísseis do Irã e o retorno de Teerã aos termos no JCPOA.
O ex-presidente norte-americano Donald Trump retirou os EUA do JCPOA em 2018 de forma unilateral, chamando o acordo firmado por seu antecessor, Barack Obama, de o pior acordo da história dos EUA. Após deixar o tratado, Trump introduziu uma campanha de pressão máxima contra o Irã e reimpôs sanções sobre o país que haviam sido levantadas com o acordo.
O JCPOA foi firmado em 2015 e assinado por Alemanha, Reino Unido, França, EUA, China, Rússia, União Europeia e Irã. Nos termos do acordo, o Irã limitaria seu programa nuclear em troca do fim de sanções impostas contra o país. Recentemente, após a saída dos EUA do acordo, o Irã voltou a enriquecer urânio para além dos limites estabelecidos no JCPOA. O governo iraniano afirma que seu programa nuclear é pacífico.