"Você não tem ideia de quantas chamadas telefônicas nos chegam com pedidos", comentou Antonov ao canal Soloviev Live no YouTube.
O embaixador russo sublinhou que existem entre cinco e sete milhões de russos vivendo nos EUA. No entanto, Antonov acrescentou que os embaixadores de países do espaço pós-soviético nos EUA também já lhe pediram para que ele considerasse a entrega de doses da vacina Sputnik V para as suas missões, caso a embaixada as encomende para os seus funcionários.
"Além disso, estou recebendo telefonemas de meus colegas de países do espaço pós-soviético que me dizem 'não se esqueça de nós [...] nós gostaríamos de usar a vacina russa'", explicou o diplomata.
Após a publicação dos resultados da terceira etapa de testes clínicos da Sputnik V na revista médica The Lancet, na qual o medicamento mostrou uma eficácia de 91.6% contra a COVID-19, a vacina russa está começando a ser encarada de forma mais positiva no mundo ocidental.
Até agora, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês) apenas aprovou o uso emergencial das vacinas Pfizer/BioNTech e Moderna.
Contudo, o diretor-geral do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), Kirill Dmitriev, afirmou no sábado (20) que a adição dos componentes da vacina Sputnik V às outras vacinas mencionadas ajudaria a lutar mais eficazmente contra as mutações do coronavírus.