Bolsonaro editou, via quatro decretos, no dia 12 de fevereiro, um grupo de regras para o uso e a compra de armas de fogo, de forma a flexibilizar o acesso às armas no Brasil, uma das principais bandeiras do político.
Ações dos partidos PSB, Rede, PT e PSOL questionam os decretos no STF e apontam que as mudanças violam direitos fundamentais como o direito à vida, à dignidade da pessoa humana e à segurança pública.
A ministra Rosa Weber é a relatora das ações partidárias que questionam os decretos no Supremo e determinou que as matérias sejam levadas ao plenário do STF. Na decisão da terça-feira (23), Weber salienta que todos os decretos sobre armas feitos por Bolsonaro até agora foram questionados na Corte.
Entre os efeitos da flexibilização que Bolsonaro propõe estão o aumento do número de armas que cada brasileiro pode possuir, além de que colecionadores, caçadores e atiradores teriam o acesso às armas facilitado.