A produção da terceira vacina russa contra a COVID-19 foi lançada oficialmente pelo ministro da Ciência e Ensino Superior, Valery Falkov, que apresentou o primeiro lote de ampolas da vacina.
"Desta forma, a terceira vacina russa entra em circulação para a população e surgirá nas regiões nos próximos dias", enfatizou o ministro.
Além disso, o Centro Chumakov apresentará a documentação à Organização Mundial de Saúde (OMS) para a pré-qualificação da CoviVac, logo após a conclusão da terceira fase dos testes clínicos, afirmou.
A pré-qualificação da OMS avalia a qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos, com o objetivo de fornecer às entidades de compras internacionais uma ampla escolha de medicamentos de qualidade.
A vacina CoviVac não é apenas o terceiro imunizante contra o SARS-CoV-2 após a Sputnik V e a EpiVacCorona, mas é um terceiro tipo de vacina.
O medicamento foi desenvolvido na base do coronavírus inteiro inativado, ou "morto". Com a inoculação, o organismo humano reconhece a composição antigênica do vírus, memoriza esta e, no futuro, deverá estar preparado para todas as suas manifestações.
Os testes clínicos começaram no início de outubro passado e, por enquanto, não foram observadas reações adversas. Em breve terminará a segunda fase, depois planeja-se realizar testes com a participação de 3.000 voluntários.
Neste momento, na Rússia está sendo administrada a vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya em conjunto com o Fundo Russo de Investimentos Diretos. Esta foi a primeira vacina contra a COVID-19 registrada do mundo.
Além do mais, em outubro passado o Ministério da Saúde russo registrou outra vacina, a EpiVacCorona, desenvolvida pelo Centro Estatal de Pesquisa de Virologia e Biotecnologia Vektor.