O oposicionista venezuelano fez o anúncio pelo Twitter. Ele diz estar sentindo apenas "sintomas leves".
Como presidente em exercício, mas também como venezuelano, e sobretudo como ser humano, quero informar responsavelmente ao país que, após quatro dias de quarentena por alguns desconfortos e apesar de ter tomado precauções, testei positivo para a COVID-19.
Guaidó acrescentou que está isolado e que já deu notícias sobre sua condição a todas as pessoas com quem teve contato recentemente.
O oposicionista se solidarizou com as famílias de todas as vítimas da COVID-19 e agradeceu aos profissionais de saúde pelo "sacríficio" que têm feito. Além disso, afirmou que continuará a fornecer informações sobre suas condições de saúde.
"É urgente que as vacinas contra a COVID-19 cheguem à Venezuela e reitero que meu esforço e de todo o governo em exercício será mantido para que isso aconteça", escreveu Guaidó.
Em janeiro de 2019, a Venezuela mergulhou em uma crise política quando o então chefe da Assembleia Nacional controlada pela oposição, Juan Guaidó, se proclamou presidente interino do país em uma tentativa de destituir do poder o presidente reeleito Nicolás Maduro.
Em dezembro de 2020, a Venezuela realizou eleições parlamentares nas quais participaram mais de 100 partidos políticos e associações. Mais de 20 partidos, incluindo o bloco de oposição de Juan Guaidó, se recusaram a participar da votação.
O bloco de Nicolás Maduro obteve 91,34% dos assentos parlamentares, de acordo com os resultados eleitorais divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
No final de dezembro, Guaidó disse que os legisladores da oposição da Venezuela continuariam seu trabalho, apesar do resultado das eleições parlamentares.