Brasil atinge 13 milhões de casos de COVID-19
Nesta segunda-feira (5), o Brasil ultrapassou a marca de 13 milhões de casos de COVID-19. Com a doença avançando rapidamente, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, pediu medidas de restrições sociais severas. "Passamos a casa dos três mil mortos por dia, seguimos para os quatro mil e vamos chegar a cinco mil mortes por dia", alertou Covas em entrevista ao Valor Econômico. A vacinação avança no país, com 9.64% da população brasileira já imunizada com a primeira dose. De acordo com o canal CNN Brasil, o presidente, Jair Bolsonaro, deve conversar com seu homólogo russo, Vladimir Putin, nesta terça-feira (6), sobre a aprovação da vacina russa contra a COVID-19 Sputnik V. O Brasil confirmou mais 1.623 mortes e 39.629 casos de COVID-19, totalizando 333.153 óbitos e 13.023.189 casos da doença, informou consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
Caixa volta a repassar auxílio emergencial
Nesta terça-feira (6), a Caixa Econômica Federal vai retomar os pagamentos do auxílio emergencial. O primeiro grupo a receber o auxílio será o de trabalhadores não cadastrados no Bolsa Família nascidos em janeiro. Inicialmente, os beneficiários não poderão sacar ou transferir os recursos, mas somente utilizá-los para pagamentos de compras e contas com o cartão virtual. A partir de 4 de maio, saques e transferências serão liberados, informou a Caixa. De acordo com dados da FGV, a pobreza no Brasil triplicou nos últimos seis meses e três em cada dez brasileiros convivem com a insegurança alimentar. O número de pessoas pobres e extremamente pobres passou de 9,5 milhões em agosto de 2020 para 27 milhões em fevereiro de 2021, informou a FGV Social.
Contra 'guerra fiscal internacional', EUA querem adoção de imposto corporativo global
A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, propôs nesta segunda-feira (5) que os países do G20 adotem um imposto corporativo mínimo comum, a fim de evitar a "guerra fiscal" internacional. Segundo ela, a competição entre os países para sediarem grandes empresas leva a uma redução drástica dos impostos corporativos. "Precisamos garantir que os governos tenham um sistema fiscal estável que possa angariar fundos suficientes para investir em bens públicos essenciais", disse Yellen. O esforço internacional evitaria que empresas se retirassem dos EUA, caso o aumento nos impostos corporativos de 21% para 28% seja aprovado no país. A administração Joe Biden quer utilizar o aumento para financiar plano de investimentos em infraestrutura estimado em U$ 2,3 bilhões (cerca de R$ 13 bilhões).
Venezuela avança operação militar em Apure contra grupos armados colombianos
O governo venezuelano avança na operação militar no estado de Apure contra grupos armados colombianos, apurou correspondente da Sputnik em Caracas. De acordo com o governo, a operação "Escudo Bolivariano 2021", conduzida no estado fronteiriço de Apure, busca expulsar grupos armados colombianos da região. Nesta segunda-feira (5), 33 militantes foram presos e dez eliminados, seis campos destruídos e 16 explosivos desativados na cidade de La Victoria, informou o ministro da Defesa do país, Vladimir López. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, solicitou ajuda da Organização das Nações Unidas para desativar minas instaladas pelos grupos armados no estado fronteiriço.
Coreia do Norte se retira dos Jogos Olímpicos de Tóquio após novas sanções japonesas
Nesta terça-feira (6), a Coreia do Norte anunciou que não enviará delegação de atletas aos Jogos Olímpicos de Tóquio. De acordo com informações do ministério do Esporte do país, a medida teria sido tomada "para proteger os atletas da crise internacional de saúde pública causada pela COVID-19". No entanto, a decisão foi anunciada pouco depois do Japão renovar sanções abrangentes contra Pyongyang por mais dois anos. As sanções incluem a proibição de qualquer forma de comércio entre os países e a possibilidade de navios norte-coreanos atracarem em portos japoneses, informou o canal local NHK. Tóquio afirma que as sanções, impostas desde 2006, são uma resposta aos programas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte.
Erdogan associa carta de almirantes aposentados à incitação de golpe militar
Nesta segunda-feira (5), o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse que a carta aberta de almirantes aposentados em apoio à Convenção de Montreux é "inaceitável" e incitaria golpe de Estado. "Esse incidente [...] é inaceitável em um país com histórico de golpes militares. Nenhum militar aposentado deve interferir em assuntos políticos", disse Erdogan. Anteriormente, 103 almirantes aposentados publicaram carta aberta expressando preocupação com o projeto de construção de novo canal no Bósforo e no Dardanelos, que não seria regulado pela Convenção de Montreux. A convenção garante o livre trânsito de navios civis, mas restringe o trânsito de navios militares pelos estreitos que ligam o mar Negro ao Mediterrâneo. "Esse projeto vai reforçar a nossa independência. Não temos a mínima intenção ou planos de deixar [a Conferência] de Montreux", disse o presidente turco.