'Desafiaria crenças': ex-funcionário do Pentágono diz por que EUA comentam pouco sobre OVNIs

O Centro Nacional de Registro de Observação de OVNIs declarou que em 2020 observou, pelo menos, 7.263 Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAP, na sigla em inglês), em comparação com os 5.796 objetos avistados no ano anterior.
Sputnik

Em uma entrevista ao The New York Post, Luis Elizondo, ex-diretor do Programa de Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas do Pentágono, expressou sua opinião sobre o relatório que vai ser publicado pelo Departamento de Defesa dos EUA e que se centrará em OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados).

Segundo Elizondo, o governo norte-americano teria, por fim, aceitado a realidade dos UAP, juntamente com o fato de o Centro Nacional de Registro de Observação ter tido um aumento de registros da alegada atividade de OVNIs em 283% de 2018 a 2020.

O ex-diretor afirma, citado pela mídia americana, que responsáveis sêniores de segurança nacional teriam se negado a compartilhar mais informações sobre UAP com o público por temerem que isso "os fizesse parecer inaptos" e que, em alguns casos, "isso desafiaria seus sistemas de crenças filosóficas e teológicas […] Eles simplesmente não eram capazes de processar [tamanha informação]".

Elizondo foi mais longe, afirmando que acredita que o aumento de atividade UAP esteja relacionado com o desenvolvimento da tecnologia nuclear dos EUA, mesmo que as tecnologias alienígenas sejam, supostamente, mais avançadas que a tecnologia terrestre.

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