Após uma reunião na segunda-feira (26), o gabinete de segurança de Israel autorizou o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Benny Gantz, a instruírem as Forças de Defesa de Israel (FDI) a reagirem "com força" se os ataques de Gaza persistirem, informou o jornal The Jerusalem Post.
Na madrugada de segunda-feira (26), foram lançados três foguetes da Faixa de Gaza. A Cúpula de Ferro israelense conseguiu interceptar dois deles, sendo que um acabou explodindo ainda dentro de Gaza. Desde sexta-feira (23), mais de 40 foguetes foram lançados da zona problemática, segundo jornal israelense.
Vale destacar que, ainda na sexta-feira (23), as FDI contra-atacaram com disparos de caças e tanques, não se envolvendo em mais conflitos desde então e, deste modo, negando a veracidade de relatos sobre o Estado judaico ter reforçado suas forças perto da Faixa de Gaza.
Segundo conta a mídia israelense, após os acontecimentos descritos acima, o gabinete de segurança israelense votou a favor de um plano operacional para enfrentar o Hamas, suspeito de estar por trás dos ataques.
De igual modo, também em resposta aos foguetes, na segunda-feira (26), Israel anunciou a total proibição de pesca a palestinos na zona pesqueira da Faixa de Gaza a partir das 06h00 (23h00, no horário de Brasília) até novo aviso. O major-general Ghassan Alian, coordenador das Atividades Atividades Governamentais nos Territórios (COGAT, na sigla em inglês), culpou o Hamas por tamanha decisão do governo israelense.
Do lado palestino, a população justifica os ataques lançados contra o Estado judaico como uma resposta aos insultos sofridos por árabes em Jerusalém, por parte de israelenses, nas comemorações do Ramadã – celebração sagrada para todos os muçulmanos no mundo – na semana passada.