Devido à pandemia, o secretário de Estado norte-americano está mantendo conversas virtuais com líderes dos países africanos, segundo o jornal South China Morning Post.
Enquanto respondia a perguntas de jovens africanos que estudaram nos EUA, Blinken afirmou esperar que as nações africanas mantenham "os olhos abertos" em todas as suas relações.
"Não pedimos que escolham entre os EUA e a China, mas recomendamos a fazer perguntas difíceis, exigindo transparência e fazendo escolhas baseadas no que é melhor para vocês e seus países", afirmou o diplomata.
A China está cada vez mais no caminho dos EUA, criando uma relação competitiva através da elevação dos investimentos na região, focando os recursos naturais e sem as mesmas pretensões ocidentais de promover valores democráticos.
De acordo com o diplomata norte-americano, os EUA estão preocupados com as dívidas que estes países estão fazendo através de empréstimos chineses, ressaltando que "acredita na África e em seu potencial", e que o sucesso deles é o sucesso dos EUA, e por isso os norte-americanos desejam investir na região.
O presidente dos EUA, Joe Biden, já havia demonstrado interesse na região, inclusive aliviando as restrições relacionadas a vistos norte-americanos impostas por Trump.