Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 17 de dezembro

Novo ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça, tomou posse nesta quinta-feira (16), em cerimônia na Corte que durou cerca de 15 minutos. Mendonça leu o compromisso de cumprir os deveres do cargo e a Constituição, prometendo ser "um novo servidor e um ministro que ajude a consolidar a democracia e esses valores, garantias e direitos", tendo sido declarado empossado pelo presidente do STF, Luiz Fux. Em seguida, com família, amigos e autoridades presentes, o recém-empossado ministro comemorou o novo cargo em um culto de sua igreja. Entre os convidados estava o presidente Jair Bolsonaro, que indicou a candidatura do ex-advogado-geral da União para o posto. O chefe da República fez elogios a Mendonça, ressaltando "a humildade" dele, e disse que a chegada do pastor à Corte é um sinal de renovação: "Ao indicar o André, não vou dizer que o Supremo vai melhorar ou não, mas vai renovar. Acreditemos no jovem André!", cita suas palavras o Correio Braziliense.

Segundo o levantamento do portal G1, os casos de síndrome de gripe estão em alta em pelo menos nove estados do país. O aumento começou em meados de novembro. A Secretaria Estadual de Saúde no RJ confirmou que a epidemia, primeiro declarada na cidade do Rio, já se espalhou por toda a região metropolitana e segue sobrecarregando as unidades de saúde estaduais. Nas últimas semanas, muitos pacientes vêm relatando longas filas e dificuldades de atendimento. O surto de gripe foi confirmado também em Belém (PA), Porto Velho (RO), Salvador (BA) e Espírito Santo. As autoridades em São Paulo, Minas Gerais, Amazonas e Pernambuco também estão em alerta por conta do aumento dos casos. Além do mais, vários estados sofrem com o desabastecimento de vacinas por aumento no fluxo de pessoas com sintomas gripais.

Os líderes dos países da União Europeia votaram por unanimidade a favor da prorrogação das sanções contra a Rússia, durante a cúpula da UE em Bruxelas, disse na sexta-feira (17) o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. "Se a Rússia tomar novas ações militares contra a Ucrânia, se seguirão consequências massivas e custos graves. Exortamos a Rússia a cumprir sua parte do acordo e prosseguir com a implementação dos [acordos de] Minsk", escreveu no Twitter. Conforme foi expresso na cúpula, as restrições existentes têm um significativo impacto econômico na Rússia e privam Moscou do acesso a tecnologias sensíveis. As sanções limitam o acesso de certos bancos e empresas russas aos mercados de capitais da Europa e proíbem determinadas formas de assistência financeira às instituições russas. Além disso, as medidas bloqueiam a importação direta e indireta, bem como a exportação ou transferência de todo o material relacionado com a defesa e produtos de dupla utilização para uso militar ou usuários finais militares na Rússia.

A empresa-mãe do Facebook, Meta, anunciou ter apagado contas ligadas a sete entidades de "vigilância por encomenda" que monitoravam cerca de 50.000 usuários em todo o mundo para manipulá-los e os levar a divulgar informações sensíveis, comprometendo seus dispositivos. Segundo a investigação da companhia, essas entidades forneceram serviços em mais de 100 países em nome de seus clientes, por meio da vigilância de pessoas. "Estes fornecedores estão baseados na China, Israel, Índia e Macedônia do Norte", diz a Meta em comunicado na quinta-feira (16). "Alertamos cerca de 50.000 pessoas que acreditamos terem sido alvo dessas atividades maliciosas globalmente", acrescenta. A investigação da Meta revelou que uma empresa não identificada baseada em Pequim foi responsável pelo desenvolvimento de um sistema de vigilância que foi utilizado pelas autoridades da China contra grupos minoritários da região Ásia-Pacífico. Recentemente, o Senado americano aprovou uma lei que proíbe todas as importações da região autônoma de Xinjiang, enquanto o Tesouro incluiu oito entidades chinesas na lista negra de investimentos por alegada vigilância e violação de direitos humanos.

Pelo menos 19 pessoas morreram e 28 estão em situação crítica após um incêndio consumir um prédio comercial com uma clínica de saúde mental na cidade japonesa de Osaka nesta sexta-feira (16). O corpo de bombeiros de Osaka contou à AFP que 27 dos 28 feridos no acidente não mostravam sinais de vida quando foram retirados do local. O número de mortos confirmados no incêndio chegou a 19, informou a agência de notícias Kyodo. O fogo foi detectado no quarto andar. A polícia japonesa suspeita que o incêndio tenha sido intencional, mas a investigação ainda está em andamento. Testemunhas contaram à polícia que o incêndio começou após um homem de uns 60 anos ter sido visto dispersando um líquido de um saco. O incêndio, em uma área de negócios movimentada perto da estação ferroviária no oeste do Japão, foi apagado após meia-hora. Osaka é a segunda maior metrópole depois da grande região de Tóquio. Incêndios como este são raros no Japão, que tem rigorosos padrões de construção.

O Reino Unido fechou um acordo comercial com a Austrália que vai moldar as relações econômicas pós-Brexit entre Londres e Camberra, informou na tarde desta quinta-feira (16) o Departamento de Comércio Internacional britânico. "O Reino Unido assinou um histórico acordo comercial com Austrália, o primeiro desde que deixamos a UE, estabelecendo novos padrões globais nas [áreas] digital e de serviços e criando novas oportunidades de trabalho e viagens para britânicos e australianos", segundo o comunicado. O acordo final foi fechado em cerimônia virtual pela secretária do Comércio Internacional britânica, Anne-Marie Trevelyan, na noite de hoje (17). Espera-se que o novo acordo aumente as trocas comerciais entre os dois países em US$ 13,8 bilhões (R$ 78,5 bilhões), bem como elimine todas as tarifas sobre exportações do Reino Unido. Londres completou a saída da União Europeia em 2020 e agora está reformulando suas relações comerciais com outros países. "[O acordo] permite às empresas britânicas acesso garantido para concorrer a contratos do setor público australiano no valor adicional de 10 bilhões de libras [R$ 75,72 bilhões] por ano", segundo o departamento.