Em pronunciamento em uma fábrica na França, o presidente francês explicou que primeiro reator entrará em serviço em 2035.
"Devemos continuar a grande aventura da energia nuclear na França", disse Macron, acrescentando em seguida que também será feito um estudo para avaliar a viabilidade de mais oito reatores.
"Dadas as necessidades de eletricidade, a necessidade de antecipar a transição, o fim da frota existente, vamos lançar hoje [10] um programa de novos reatores nucleares", declarou Macron.
As seis novas unidades serão EPRs, originalmente conhecidas como reatores de água pressurizada europeus.
Elas foram projetadas e desenvolvidas pela empresa francesa Framatome e sua controladora Électricité de France (EDF). A tecnologia também está sendo usada na usina de energia Hinkley Point, no Reino Unido, e em Taishan, na China.
"Algumas nações fizeram escolhas radicais neste período para dar as costas à energia nuclear. A França não fez essa escolha", disse Macron, segundo informações do Le Monde.
Os novos reatores EPR serão complementados por pequenos reatores modulares (SMR) com o objetivo de criar "25 gigawatts de nova capacidade nuclear até 2050", disse Macron.
O presidente acrescentou que tomou outras duas grandes decisões. Ele disse que pediu à EDF que estudasse as condições para estender a vida útil de um reator além de 50 anos, e afirmou que queria que os reatores futuros fossem duradouros.
A França apoiou fortemente o desenvolvimento de sua indústria nuclear ao longo das últimas quatro décadas, no entanto, a vizinha Alemanha eliminou a energia nuclear, com preocupações ambientais e de segurança.