"Os falcões [os que defendem o uso da força militar] ucranianos reconheceram a nova realidade muito antes do impasse atual, mas temos que entender que eles nunca foram verdadeiros donos de seu próprio destino. O fato de que o embaixador da Ucrânia em Londres foi forçado a recuar em seus comentários anteriores feitos à BBC de que o seu país está disposto a ser flexível na sua ambição de se juntar à OTAN prova o meu ponto de vista. Kiev é apenas mais um peão no grande tabuleiro de xadrez usado pelos EUA para avançar seus objetivos na Europa Oriental", disse o analista.
"A Rússia cumpre o papel de unificador perene na política interna dos EUA uma vez que todos parecem estar de acordo com a retórica populista da Guerra Fria de 'democracia versus autocracia' de Biden, o que lhe permite recuperar o papel de líder do mundo livre", observou o analista. "Isso significa muito para eles, uma vez que anseiam por reivindicar a superioridade moral sobre a Rússia", bem como sobre a China.