A declaração do ministro japonês ocorreu em entrevista concedida ao jornal norte-americano The Washington Post. Segundo Kishi, a resposta internacional à operação russa afetará a política de Pequim e as ações chinesas em curso na região asiática.
"A China tem observado cuidadosamente a atual situação da agressão russa contra a Ucrânia e estão prestando muita atenção, particularmente, sobre quais tipos de reações a comunidade internacional está tendo", disse Kishi.
Da esquerda para direita: o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Marise Payne, o ministro das Relações Exteriores da Índia, S. Jaishankar, e o ministro das Relações Exteriores do Japão, Yoshimasa Hayashi, em conferência de imprensa do Quad em Melbourne, Austrália, 11 de fevereiro de 2022.
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Para o ministro da Defesa japonês, a resposta da comunidade internacional à Rússia precisa servir de exemplo.
"[...] se a comunidade internacional de alguma forma permitir ou tolerar a agressão da Rússia contra a Ucrânia, isso pode emitir uma mensagem incorreta de que essas ações podem ser toleradas em outras partes do mundo, incluindo o Indo-Pacífico", afirmou.
Kishi também reiterou que Tóquio mantém seu apoio à Ucrânia. O Japão é parte do grupo de países aliados dos EUA que impuseram uma série de sanções contra a Rússia devido à operação militar.