Na segunda-feira (23), La Paz e Buenos Aires assinaram um Acordo de Cooperação Interinstitucional com o objetivo de consolidar a área de defesa, segurança e desenvolvimento de ambas as nações.
De acordo com a rede de televisão Telesur, o ministro da Defesa boliviano, Edmundo Novillo, e seu homólogo argentino, Jorge Taiana, assinaram o documento que apoia um trabalho mais amplo entre os dois países, que teve precedentes nas reuniões dos presidentes Luis Arce e Alberto Fernández.
Recebemos a comitiva do Ministro da Defesa do estado plurinacional da Bolivia, Edmundo Novillo, para uma reunião de trabalho onde falamos sobre nossas capacidades produtivas, unidades de negócios e a complementaridade entre as duas nações.
O chefe da Defesa boliviana afirmou que "no âmbito de nossas Forças Armadas, não é possível que possamos contribuir com o Ministério da Defesa se não criarmos espaços de integração com nações irmãs, com Estados com os quais temos relação histórica como a Argentina", apontou Novillo citada pela mídia.
A autoridade ainda destacou que os três eixos que serão fortalecidos com o acordo se baseiam na necessidade de "fortalecer elementos no campo da segurança, defesa e desenvolvimento que vimos que a Argentina tem um bom potencial".
Outro exemplo recente do compromisso com essa cooperação foi o treinamento que as brigadas militares bolivianas receberam sobre atenção, protocolo e controle de desastres naturais em território argentino.
Na Reunião Bilateral de Ministros da Defesa, agradecemos o apoio dos membros da brigada do exército boliviano nos #incêndios atuais e compartilhamos a vontade de cooperar mais e melhor na gestão de riscos diante dos desafios da mudança climática
O ministro argentino, Jorge Taiana, disse que Buenos Aires está ligada a La Paz "por uma história compartilhada, uma geografia, um forte vínculo que une nossos povos. Estou convencido de que estes são tempos que merecem fortalecer os laços bilaterais com generosidade e amplitude, e que a Defesa é uma boa ponte para isso".
Taiana ainda destacou o apoio da Bolívia à reivindicação dos direitos argentinos sobre as Ilhas Malvinas e a posição do governo de retomar as negociações com o Reino Unido sobre a disputa de soberania.