Conforme a publicação, cerca de 200 militares da aliança da França, Bélgica e Países Baixos estão conduzindo trabalhos de engenharia na Transilvânia.
Após o início da operação militar especial russa na Ucrânia, os países da OTAN decidiram firmemente não permitir que uma das mais pobres regiões da Europa fosse tão indefesa. Segundo os especialistas, o mar Negro para a Rússia é o portão para o Mediterrâneo, bem como o caminho para exercer influência sobre os países africanos e do Oriente Médio.
De acordo com o analista Matthew Orr, Moscou prioriza mais de tudo o Sudeste Europeu.
"Isso demonstra até que ponto os russos estão preocupados com esta região, até que ponto desejam fortalecer a sua presença militar lá, e a OTAN deve responder a isso", opina o especialista.
Segundo a mídia, depois do início da operação especial russa na Ucrânia, os membros da Aliança Atlântica concordaram em criar quatro novos grupos de combate para a Bulgária, Hungria, Eslováquia e Romênia. Quanto ao último país, as despesas para a construção de objetos de infraestrutura nela poderão superar 12,2 bilhões de dólares (63 bilhões de reais). Ao mesmo tempo, a bateria de mísseis antiaéreos Patriot vai ser o detalhe mais caro.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia tem conduzido uma operação militar especial na Ucrânia. Segundo o presidente russo Vladimir Putin, além do objetivo de desnazificar e desmilitarizar o país, a Rússia visa impedir que a OTAN se aproxime mais de suas fronteiras. Várias entidades públicas russas têm inúmeras vezes salientado que, desde a sua existência, a OTAN só visa o confronto, enquanto o próprio bloco militar se recusou a fornecer à Rússia garantias de segurança.