O Reino Unido continua sendo um dos principais fornecedores de assistência militar a Kiev, avaliada em 2,3 bilhões de libras esterlinas (cerca de R$ 13,7 bilhões), desde que a Rússia lançou sua с para "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia em 24 de fevereiro.
"A minha mensagem para o povo da Ucrânia é esta: o Reino Unido continuará a apoiar-vos a cada passo do caminho. Sua segurança é nossa segurança", disse Truss aos jornalistas nesta segunda-feira (19) antes da sua ida a Nova York para participar de uma sessão anual da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Em seu discurso na ONU, a premiê britânica deverá prometer "ajuda militar no valor de bilhões [de libras]", de acordo com a BBC.
A Sky News, por sua vez, informou que Truss pode usar sua viagem a Nova York "para ressaltar o compromisso de longo prazo do Reino Unido com a Ucrânia", enquanto a Rússia continua a sua operação militar especial no país.
Rússia tem repetidamente criticado o Ocidente pelo seu fornecimento de armas à Ucrânia, salientando que isso encoraja Kiev a ignorar os caminhos diplomáticos para resolver a crise no país.
Em meio a promessas de Truss de fornecer mais assistência militar à Ucrânia, o Reino Unido vive uma crise no custo de vida, alta dos preços de combustíveis e uma inflação crescente.
No início de setembro a nova primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, revelou um conjunto de medidas para ajudar famílias e empresas a pagar as contas de energia. O plano de Truss de 150 bilhões de libras (cerda de R$ 897,8 bilhões) será financiado através de empréstimos.