Segundo a mídia, os fabricantes de armas podem levar anos para atender à demanda dessas nações e repor o estoque perdido.
"Algumas nações europeias que canalizaram armas para Kiev estão ficando sem, podendo levar anos para que os contratados de defesa cubram o déficit", escreveu a agência.
Por isso os Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) vêm tentando convencer empresas da indústria de armas a elevar a produção para continuarem apoiando o governo de Vladimir Zelensky contra a Rússia, de acordo com a Bloomberg.
"Os Estados da OTAN estão pedindo às empresas que aumentem a produção para ajudá-las tanto a reabastecer a Ucrânia como a reforçar suas próprias lojas, em um clima de tensão aumentada, segundo pessoas familiarizadas com o assunto", apontou a agência.
Soldados ucranianos sobre tanque, em estrada na região da República Popular de Donetsk (RPD), em 20 de julho de 2022. Foto de arquivo
© AP Photo / Nariman El-Mofty
Desde o início da operação militar especial, em 24 de fevereiro, os aliados de Kiev, incluindo os Estados Unidos, enviaram ao país bilhões de dólares em armas, munições e equipamentos militares.
De acordo com a Bloomberg, à medida que o conflito avança, os aliados de Kiev podem ser forçados a reduzir o apoio para atender às suas próprias necessidades de segurança.
A mídia indica que, ao contrário dos EUA, a UE não considera, já há alguns anos, a aquisição de armas de guerra uma prioridade.