Marina mora na Rússia e na Alemanha, é casada com um cidadão alemão e possui autorização de residência.
Ela também colabora com alguns meios de comunicação russos, bem como com uma pequena empresa de televisão que faz filmes para a emissora russa RT.
"Ela participou de uma investigação para o canal RT. Nós, jornalistas independentes, estamos fazendo uma grande investigação sobre a venda de armas [recebidas do Ocidente] ucranianas. Ela estava procurando pessoas [para filmar]", disse o produtor.
Há poucos dias, a jornalista estava hospedada na casa do marido em uma pequena cidade perto da cidade alemã de Frankfurt.
"E várias viaturas da polícia vieram até ela ontem [17]. Havia dez policiais só na casa. Eles revistaram, apreenderam todos os aparelhos. Eles deram a ela um mandado de busca e apreensão sustentado, como dizem, pela guerra", narrou o produtor.
Segundo ele, a jornalista pode ter chamado a atenção dos órgãos de segurança pública com suas declarações nas redes sociais e com o uso da letra Z, que se tornou um símbolo informal da operação especial russa na Ucrânia.
"A letra Z estava em uma das postagens há muitos meses", disse ele.
Após a busca, Marina acreditava que poderia enfrentar uma ordem de prisão, então decidiu voar com urgência da Alemanha para a Rússia via Dubai. Ela chegou em Moscou hoje (18).