"Nossos parceiros sabem exatamente o que precisamos para hoje, para a próxima semana e para o próximo mês. Ainda assim, temos algumas questões que estamos discutindo e que achamos que é necessário finalmente resolver. Ou seja, [questões sobre] tanques, mísseis de longa distância, quero dizer aviões, quero dizer, é claro, defesa aérea", disse Yermak em entrevista ao jornal Financial Times na terça-feira (29), acrescentando que mais sistemas de defesa aérea dos Estados Unidos eram "possíveis até o fim deste ano".
A mídia também citou um alto funcionário da defesa dos EUA, dizendo que Washington pode em breve fornecer uma variedade de artefatos de defesa aérea à Ucrânia.
"Pode haver uma mistura de artefatos de defesa aérea que podemos fornecer muito em breve e outros que podemos fornecer no futuro, e realmente estamos analisando todas as capacidades possíveis", disse ele.
Na terça-feira (29), altos funcionários do Pentágono disseram que os EUA estão considerando a entrega de todos os tipos de sistemas de defesa aérea a Kiev.
Desde que a Rússia lançou a operação militar na Ucrânia, em 24 de fevereiro, os países ocidentais têm fornecido a Kiev ajuda humanitária, militar e financeira.
Moscou denunciou o fluxo de armas para a Ucrânia de seus aliados ocidentais, dizendo que tal medida joga gasolina no fogo.
O Kremlin alertou repetidamente o Ocidente contra um maior envolvimento no conflito, enquanto a União Europeia, os EUA e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sustentaram que não fazem parte das hostilidades, apesar de treinarem soldados ucranianos, enviarem seus instrutores e equipamentos para a Ucrânia e fornecerem inteligência.