Três pessoas foram acusadas de realizar um ataque com drones em um evento que estava presente o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em 2018. Nesta sexta-feira (9), os envolvidos receberam a sentença de 30 anos de prisão por conta do caso, relata a Folha de São Paulo.
María Delgado Tabosky, o major aposentado Juan Carlos Marrufo e o coronel aposentado Juan Francisco Rodríguez foram condenados sob a acusação de "terrorismo, traição e associação criminosa" em uma audiência que começou na noite de quinta-feira (8) e durou até a madrugada de sexta-feira (9), segundo a mídia.
Há quatro anos, drones foram usados para detonar explosivos em um ataque a Maduro. Dois drones explodiram perto de um palco no qual o presidente participava de um ato com militares em Caracas, e deixaram sete soldados feridos. Maduro e sua equipe saíram ilesos, conforme noticiado.
María Delgado Tabosky é cidadã hispano-venezuelana e irmã de Osman Delgado Tabosky, que mora nos Estados Unidos e é acusado pelo governo de Maduro de ter financiado o ataque. Marrufo, 52, que tem dupla nacionalidade venezuelana e italiana, é marido de Maria Tabosky.
Outros 17 réus no caso, incluindo o ex-deputado da oposição Juan Requesens, foram condenados em agosto passado a penas entre cinco e 30 anos de prisão.