"Isso claramente foi um ato hostil. É evidente que os terroristas de Kiev não poderiam ter feito isso sem o conhecimento dos 'mestres'", ressaltou o chanceler russo, comentando o recente incidente de ataque de drones ao Kremlin.
Moscou responderá à tentativa de Kiev de atacar o Kremlin com drones não com discussões, mas com ações concretas, afirmou o chefe da diplomacia russa.
"Nós responderemos não com palavras se é um casus belli [causa para guerra] ou não. E vamos responder com ações concretas", frisou Lavrov.
O chanceler russo disse que focou atenção nas avaliações do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, sobre os ataques dos drones à residência do presidente russo Vladimir Putin no Kremlin, falando elas por si mesmas.
Ele também disse que Moscou nunca recusou conduzir negociações sobre a Ucrânia, apesar do envio massivo de armas a Kiev pelos Estados Unidos, mas a questão da resolução não é apenas sobre a linha de contato, é mais global.
"Vemos uma crescente percepção de que esses problemas não podem ser concertados apenas se agarrando à linha de contato em Donbass – como certas [pessoas] querem congelar essa linha […]. Todos entendem que sem uma solução para o principal problema geopolítico, que é o desejo do Ocidente de preservar sua hegemonia, nenhuma crise pode ser resolvida nem na Ucrânia nem em outras partes do mundo", concluiu Lavrov.
Anteriormente, o serviço de imprensa do Kremlin informou que na noite de 3 de maio, o regime de Kiev tentou atacar a residência do presidente russo Vladimir Putin no Kremlin, tendo dois aparelhos sido desativados. Ne sequência do incidente, não houve feridos ou quaisquer danos materiais.