A mídia israelense destaca que as políticas de gás do Velho Continente têm sido as piores possíveis, dependendo consideravelmente do fornecimento do gás russo.
Mesmo com o alívio momentâneo na Europa, a região está pagando caro por isso, já que está para pagamento uma "conta alta" para que não falte gás.
O alto preço do gás está provocando o fechamento de algumas empresas europeias, o que, por sua vez, está exigindo grandes orçamentos dos países mais ricos em pacotes de assistência às famílias.
Enquanto isso, os países menos afortunados estão em uma situação ainda pior, não conseguindo manter este suprimento, o que provoca um grande descontentamento, enquanto Bruxelas tenta "encobrir" os problemas com promessas falsas.
O jornal também prevê um futuro obscuro de destruição permanente à indústria europeia e sérias dificuldades econômicas.
Especialistas já estão culpando a crise do gás pela "desgraça econômica" na região e alertam que a sorte não é uma política, que o preço do gás vai permanecer volátil por anos, podendo entrar em espiral se a Europa sofrer um inverno severo e se o consumo de gás crescer na China.
A mídia alerta que um maior desafio e uma possível "desgraça" está por vir, isso porque, mesmo se esforçando e investindo para garantir o abastecimento e a autossuficiência no fornecimento de gás, a Europa é imatura tecnologicamente e corre o risco de cometer os mesmos erros, voltando a ser dependente de materiais para energias renováveis da China tal como foi do gás russo.