Uma fonte citada pela mídia chinesa relatou que os drones de reconhecimento e combate do país foram projetados para reconhecer uma "demarcação geográfica elétrica" em torno das fronteiras do território chinês.
Ou seja, os equipamentos contam com um sistema de vigilância e monitoramento, uma tecnologia simples, mas capaz de evitar que os equipamentos exportados sejam usados para atacar o território do país.
Conforme a fonte, este sistema foi implantado em componentes e partes internas dos veículos aéreos não tripulados.
Comentando a medida tomada por Pequim, o especialista militar Li Jie afirmou que os desenvolvedores chineses priorizam a segurança nacional e não o comércio, e que a implantação destas tecnologias é algo normal nos produtos exportados.
O sistema de proteção também pode se conectar com o motor do veículo e com o sistema de armas, o que significa que o drone pode ser parado em voo ou durante o lançamento de armas ao se aproximar da fronteira chinesa.
Além disso, Li afirma que alguns drones contam com um sistema de autodestruição, caso haja falha em pará-lo.
Atualmente, a China está atrás apenas dos EUA no desenvolvimento de drones, com suas empresas chegando a entregar 220 aeronaves para 16 países.