"De fato, os EUA e a UE têm aumentado recentemente a pressão sobre países independentes amigáveis a nós na região da Ásia Central, forçando-os a aderir às sanções contra a Rússia e reduzir a cooperação comercial e econômica com nosso país", observou Birichevsky.
"Washington e Bruxelas estão colocando essas tarefas como prioridades no estágio atual da 'maratona de restrições' contra a Rússia."
Além disso, ele destacou que tais ações dos EUA e seus satélites são uma interferência grosseira nas relações bilaterais entre Estados que, na verdade, violam o direito livre de construir uma política externa independente e linha econômica externa e põem em risco a implementação de projetos mutuamente benéficos na região da Ásia Central.
Anteriormente, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse que a União Europeia queria dialogar com os países da Ásia Central sobre o cumprimento das sanções da Rússia, mas está pronta para tomar medidas contra aqueles que ajudam a contorná-las.
Michel acrescentou na época que serão impostas sanções contra os países que fornecerem apoio à Rússia, nos casos em que a UE considerar assistência ao setor de defesa russo. No entanto, o presidente reafirmou que a UE prefere o diálogo sobre este assunto e não vai usar "medidas extraterritoriais".
As nações ocidentais impuseram numerosas sanções à Rússia e têm fornecido armas à Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que qualquer carga que contenha armamento para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.